Qual a diferença entre transubstanciação e consubstanciação? Qual é a "verdadeira" entre elas? - Tema sugerido pelo Thiago e pelo Elvis.
Transubstanciação. É a crença católia-romana de que uma vez que um sacerdote ordenado abençoe o pão da Ceia do Senhor, este é transformado literalmente na carne de Cristo; e quando ele abençoa o vinho, este é transformado literalmente no sangue de Cristo. Baseiam-se em textos como: João 6:32-58; Mateus9 26:26; Lucas 22:17-23; e I Coríntios 11:24-25.
Consubstanciação. É a crença na presença espiritual de Jesus nas espécies do pão e do vinho. E significa que Jesus se encontra presente COM a substância do pão e do vinho sem modificá-las / transformá-las. Na consubstanciação, o Corpo e o sangue, se juntam ao pão e vinho, porém a substância do pão permanece, juntamente com sua aparência.
Qual é a crença correta? Bem, uma vez que o próprio Jesus se referiu à cerimônia da ceia como um memorial, “em memória de mim” (Lc 22.19), creio que o mais correto é acreditarmos que os elementos da ceia são símbolos que apontam para realidades espirituais. O pão nem se transforma em carne nem tem presente em si o corpo real de Cristo. O pão representa o corpo de Cristo, assim como o vinho representa o sangue de Cristo. Quando Jesus disse que deveríamos comer sua carne e beber seu sangue (Jo 6.53), ele próprio disse que suas palavras eram espírito e vida (Jo 6.63), ou seja, estas palavras deveriam ser entendidas espiritualmente e não literalmente como os judeus entenderam e se escandalizaram. Jesus estava dizendo que, assim como o pão é essencialmente para ser comido e fazer parte da pessoa para que possa sustentá-la, assim também a pessoa deve se encher da pessoa de Cristo para que possa ter vida. Estudar acerca do pão não mata a fome de ninguém. A pessoa deve se encher de pão para matar a fome. Da mesma forma, ter certas informações acerca de Jesus não sacia a fome espiritual de ninguém. Devemos nos alimentar diariamente de Jesus. Isso é comer sua carne e beber seu sangue.
11 comentários
HÁ ONZE ANOS, VERDADEIRAMENTE VIVO PRESENTE EM CELEBRAÇÕES EUCARISTICAS. (ANTES IA À MISSA POR TRADICIONALISMO)NUNCA ESCUTEI EM IGREJA ALGUMA, INDEPENDENTE DE SUA DENOMINAÇÃO, UMA EXPLICAÇÃO COMO ESTA. VI ALGUNS PADRES E MINISTROS DA EUCARISTIA TENTAREM EXPLICAR A TRANSUBSTANCIAÇÃO, MAS TODOS ME PARECERAM INSEGUROS DO QUE ESTAVAM AFIRMANDO. ATÉ QUE HÁ POUCO TEMPO, ENTREI EM UMA IGREJA ANGLICANA E OUVI UM PASTOR FALAR DE TRANSUBSTANCIAÇÃO E CONSUBSTANCIAÇÃO DE UMA FORMA SABIA E SEGURA DO QUE ESTAVA FALANDO. ESTE TEXTO QUE ACABO DE LER, VEM CONFIRMAR, PELO MENOS A MIM, O QUE O PASTOR FALOU E MAIS IMPORTANTE PARA MIM, A FORMA QUE O SENHOR SEMPRE COLOCOU EM MEU CORAÇÃO DE COMO ELE SE FAZ PRESENTE NA EUCARISTIA. PELO MENOS AGORA DEPOIS DE ESCUTAR O PASTOR ANGLICANO E DE LER DE FORMA CLARA ESTE TEXTO SIMPLES E OBJETIVO, CREIO NA PRESENÇA ESPIRITUAL DE JESUS NA EUCARISTIA (CONSUBSTANCIAÇÃO). NÃO SERIA A HORA DE DEIXARMOS DE HIPOCRISIA E DE BAIRRISMO? A PALAVRA DE DEUS NOS DIZ EM OZEAS QUE "O MEU POVO ESTÁ MORRENDO POR FALTA DE CONHECIMENTO". É DEVER DE TODA A IGREJA VERDADEIRAMENTE DE CRISTO (E NÃO CASAS COMERCIAIS COM PLACA DE IGREJA) POR AS CLARAS O VERDADEIRO AMOR DE DEUS REVELADO EM CRISTO JESUS. PRECISAMOS QUE NOSSO ALVO SEJA A VERDADE QUE SÓ SE ENCONTRA NO VERDADEIRO SENHOR DE NOSSAS VIDAS. PARABENS PELA FORMA CLARA DE EXPRESSÃO.
O "anônimo' que comentou no dia 14 de abril 2010 (05:37h) não entendeu bem o que é consubstanciação. Notadaente a sua alma está com sede de Deus, mas confusa, pois não encontra em sua "religião" as respostas. Parece que tem medo também de buscar a Verdade longe da parentela (sua tradição). Não o culpo, pois, verdadeiramente, o Cristianismo que tem sido propagado é mercantilista. Há muitos pastores apascentadores de sim mesmos (padres, bispos, pastores evangélicos, etc). O bom e saber que ele já sabe para onde se dirigir, para a Verdade e a Palavra de Deus afirma para nós que aquele que buscar certamente encontrará.
Meu caro irmão em Cristo, no evangelho de Jesus Cristo segundo o evangelista Lucas 20:19-20 o texto é claro e dispensa conhecimento teológico, pois nele diz , 20:19- E tomando pão, e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim .
20:20- Semelhantemente, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto em meu sangue, que é derramado por vós.
Então estamos diante de uma afirmativa, o texto é claro pois afirma na expressão simples da palavra inquestionável " é " ficando explicito a transubstanciação, ou seja a transformação de 2 substancias que são pão e vinho em Corpo , Sangue , Alma e Divindade , assim como na Santa e 1a Ceia do Senhor Jesus , estava ele diante dos 12 e a forma física do Pão e Vinho não mudou , da mesma forma na Santa Eucaristia quando o Sacerdote , aquele que recebeu a autorização direta do próprio Jesus Cristo através do Lava Pés que é a instituição da SERVIDÃO que se renova através do Sacramento da Ordem recebida pelo Sacerdote , quando nos anos seguintes até os dias atuais se faz Ministro , Discípulo de Jesus Cristo, ou seja aquele que recebeu a disciplina de Jesus , perpetuada através de Simão Pedro, a Pedra .
É oportuno lembrá-lo que neste texto está contido a instituição do Sacerdócio ( aquele que recebeu o Dote sagrado ), aquele que recebeu a autoridade para celebrar ou seja , repetir este mistério da fé que Consagra ou seja torna Sagrado o pão e vinho e o transforma em Corpo, Sangue, Alma e Divindade , no final diz o Sacerdote , tudo isto é mistério da fé . Então a Eucaristia quer dizer " reconhecimento " . Que a Paz de Cristo esteja com todos nós ........
JOSÉ EUSTÁQUIO SOIER - MINISTRO EXTRAORDINÁRIO DA PALAVRA - CAPELINHA-MG - PARÓQUIA N. SENHORA DA GRAÇA - 15.04.2012 13:12 H
É verdade que algumas traduções da Bíblia vertem assim as palavras de Jesus: “Tomai, comei, isto é o meu corpo” e “bebei dele todos. Pois isto é o meu sangue”. (Mateus 26:26-28, Almeida, revista e corrigida; A Bíblia de Jerusalém) Também é verdade que a palavra grega e•stín, uma forma do verbo grego “ser”, basicamente significa “é”. Mas o mesmo verbo também pode ter o sentido de “significar”. É interessante que, em muitas versões da Bíblia, esse verbo é freqüentemente traduzido por “significar” ou “representar”. É o contexto que determina a tradução mais exata.
Nesse respeito, muitos eruditos bíblicos respeitados concordam que a palavra “é” não traduz corretamente a idéia que Jesus estava expressando. Por exemplo, Jacques Dupont, levando em conta a cultura e a sociedade em que Jesus viveu, concluiu que a maneira “mais natural” de traduzir esse versículo seria: “Isto significa meu corpo”, ou “isto representa meu corpo”.
De qualquer forma, Jesus não queria dizer que seus seguidores deviam literalmente comer sua carne ou beber seu sangue. Por que não? Depois do Dilúvio dos dias de Noé, quando Deus permitiu que o homem comesse a carne de animais, Ele o proibiu especificamente de consumir sangue. (Gênesis 9:3, 4) Essa ordem foi repetida na Lei mosaica, que Jesus obedeceu de forma plena. (Deuteronômio 12:23; 1 Pedro 2:22) E os apóstolos foram inspirados pelo espírito santo a repetir a ordem de não consumir sangue, tornando-a obrigatória para todos os cristãos. (Atos 15:20, 29) Será que Jesus instituiria uma cerimônia que exigisse que seus seguidores violassem um decreto sagrado do Deus Todo-Poderoso? Impossível!
Então, fica claro que Jesus usou o pão e o vinho como símbolos. O pão sem fermento significava, ou representava, seu corpo sem pecado, que seria sacrificado. O vinho tinto significava seu sangue que seria derramado “em benefício de muitos, para o perdão de pecados”. — Mateus 26:28.
Nem transubstanciação, nem consubstanciação. O pão e o vinho meramente simbólicos, deveriam ser comidos e bebidos em memória de Jesus.
Assim como o santuário terrestre era cópia do celestial, o cerimonial do pão e vinho deveria simbolizar a aceitação pelo pecador do corpo e sangue de Cristo para a remissão dos pecados. Em nenhum momento a Bíblia sagrada diz que o pão e o vinho são literais.
E viva o protestantismo com suas duzentas mil interpretações para o mesmo trecho bíblico...
Apenas uma Explicação Calvinista bem argumentada diferente da Explicação Luterana e Católica!
Parabéns ao pastor por trazer a clareza somente a palavra de Deus, o que Jesus mesmo disse: "Em memória de Mim". É um memorial, para lembrarmos por tudo o que Jesus passou em nosso lugar.
A ceia é um ritual Cristão e não canibalismo, portanto é consubistanciacao.
Filhos de Deus memórial para quem está morto não é o mesmo que se faz para quem está vivíssimo e reina sobre tudo! O pastor anglicano se esqueceu que Cristo vive? O memorial pra quem ta morto é simples de explicar o morto não está ali, mas para quem ressuscitou e está a direita do pai e ainda disse que estaria conosco até o fim eu creio mais em Cristo do que no homem só Jesus basta! E se disse claramente que É É pois quem disse É aquele que É isto É se É É!!!! A palavra memorial tem uma exceção quando se fala de quem É Deus e está vivo essa palavra se transforma em (adoração) por que ele vive e está ali! Ainda bem, já pensou se fosse esse memorial que estão falando aí seria um memorial de morte e não de vida! O pão vive não é o maná é Cristo o pão vivo descido do céu quem comeu o maná morreu mas quem come desse pão crendo que É o corpo de Cristo habitará em Cristo e Cristo habitará nele e a ordem para consagrar o pão foi para os apóstolos constituídos bispos posteriormente! Não é quem se entitula e sim quem É entitulado por Jesus Cristo é ele mesmo que chama quem ele não chama cai!!!!
Graça e paz! Há também que se considerar o ensino de Paulo sobre o assunto em 2Cor. 11... Ali o apóstolo revela que qualquer pessoa que participar deste santo memorial indignamente será culpado da morte do Senhor... Também ensina que comer a ceia do Senhor indignamente deixa o cristão fraco, doente e espiritualmente morto... diante desse ensino perguntamos: pode um símbolo causar tudo isso na vida de alguém?
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