Não temos provas históricas suficientes que neguem a existência de Jesus Cristo como uma pessoa real do primeiro século. Alguns historiadores seculares não cristãos escreveram informações sobre Jesus que nos são importantes para estabelecer a verdade de sua historicidade, entre eles estão: Tácito, que é considerado um dos historiadores mais confiáveis do mundo antigo, ao comentar sobre a transferência de culpa de Nero sobre os cristãos no episódio do incêndio de Roma afirmou: “De modo que, para acabar com os rumores, acusou falsamente as pessoas chamadas cristãs, que eram odiadas por suas atrocidades, e as puniu com as mais temíveis torturas. Chisthus, o que deu origem ao nome cristão, foi condenado à morte por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério” (Anais [citação extraída do livro, Ele andou entre nós, p. 55, Editora Candeia]) Flávio Josefo, contemporâneo de Jesus Cristo e que é considerado o escritor judaico que escreveu a maior fonte de informações sobre a cultura judaica depois da Bíblia, em pelo menos duas ocasiões cita Jesus, “Tiago, irmão de Jesus chamado Cristo”, “Nesse mesmo tempo apareceu Jesus, que era um homem sábio [...] os mais ilustres de nossa nação acusaram-no perante Pilatos e ele fê-lo crucificar” (História dos hebreus, Vol. II, p.156, CPAD). Suetônio, que era cronista da casa imperial romana, comentando sobre alguns distúrbios ocorridos entre judeus, o que ocasionou a expulsão deles de Roma, afirma: “Desde que os judeus estavam promovendo distúrbios constantes por instigação de Chrestus [Christus], ele os expulsou de Roma” (Vida de Cláudio [citação extraída do livro, Ele andou entre nós, p.59, Editora Candeia]).
Apesar dos dois historiadores romanos (Tácito e Suetônio) terem escrito estas informações acerca de Jesus Cristo no início do segundo século, eles viveram no primeiro século e acompanharem estes fatos narrado anos depois, e Flavio Josefo escreveu sua obra ainda no primeiro século.
Temos, além destas informações históricas, citações do Talmude babilônico ( compilado no período Tanaítico [70 – 200 D.c]): “Na véspera da páscoa eles penduraram Yeshu... ninguém veio em sua defesa e eles o penduraram na véspera da páscoa” (Citação extraída da Enciclopédia de Apologética, p. 450, Editora Vida).
Outros escritores não cristãos citaram Jesus Cristo em suas obras (o imperador Adriano em sua carta a Minucius Fundanus, o satirista grego Paulo de Samosata, o filósofo estóico Mara Bar-Serapion, etc). Dizer que não há uma única prova da historicidade de Jesus é fechar os olhos às evidencias históricas esmagadoras que afirmam o contrário.
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Fonte: Manual de Respostas Bíblicas, Paulo Sérgio Batista
2 comentários
Paz e graça!
Excelente texto.Quero apenas acrescentar que
a busca pelo Jesus Histórico,desde o princípio
estava fadada ao fracasso. Acho que a teologia
natural nunca foi viável e nunca será.
Sabemos da veracidade da história de Cristo porque convivemos todos os dias com ele.
Toda glória ao nosso Deus!
Olá,
em tempos escrevi um artigo sobre este assunto:
http://quem-escreveu-torto.blogspot.pt/2013/10/seculo-ii-tacito-suetonio-e-plinio-o.html
Saudações
Paulo Ramos
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